
Essa enquete tem obviamente a ver com a discussão sobre a pena de morte, que volta e meia ressurge sempre que ocorrem mortes significativas ou quando a criminalidade perde a noção entre a fina linha de ser ladrão e ser psicopata.
Sou favorável a pena de morte ou a perpétua com trabalhos forçados, criminosos só são vítimas quando roubam comida pra poder comer... porém não entro na discussão agora mais profundamente porque planejo falar depois minha opinião, nesse momento o que mais importa é a sua.
Vote e participe.
Claro, sua opinião será considerada e eventualmente respondida dentro da medida do possível (se não todas, selecionarei algumas), como costumo fazer vez por outra.
Fontes das fotos:
- Secretaria da Defesa Social do Rio Grande do Norte
- Galiza
Sou favorável a pena de morte ou a perpétua com trabalhos forçados, criminosos só são vítimas quando roubam comida pra poder comer... porém não entro na discussão agora mais profundamente porque planejo falar depois minha opinião, nesse momento o que mais importa é a sua.
Vote e participe.
Claro, sua opinião será considerada e eventualmente respondida dentro da medida do possível (se não todas, selecionarei algumas), como costumo fazer vez por outra.
Fontes das fotos:
- Secretaria da Defesa Social do Rio Grande do Norte
- Galiza
Resta saber sob qual perspectiva? A do Estado? Se for essa, a do assassino vale mais do que qualquer uma.
ResponderExcluirDa população? Dessa, a vítima ganha longe, mas o assassino pode ser um coitadinho.
Ou da Igreja? Que agora se alia a bandidos para endemonizar as vítimas? Desta última a única vida que vale é a do Papa. O resto é apenas o resto.
Mas, como penso bem parecido com você; já dei meu voto.
Todas as vidas tem o mesmo valor ao nascer, porém as pessoas que as tem passam a aumentar o diminuir o seu valor, em função das suas atitudes.
ResponderExcluirCertamente quem desrespeita, espanca, humilha, trata com indiferença diminui o valor de sua vida.
O agredido não tem o valor da sua vida aumentado em uma situação dessas, mas sim o agressor é que tem diminuído.
A vida da vítima em primeiro lugar.
ResponderExcluirPrisão perpétua com trabalhos forçados é muito melhor para dar exemplo a sociedade.
Pena de morte e a morte em si mesma fazem com que a maioria da sociedade esqueça o caso logo ali adiante.
Claro que a vida de quem-não-mata tem mais valor da vida de quem-mata. Tirar a vida de alguém é uma agressão tão repulsiva que independe de religião ou leis.
ResponderExcluirOs comentários vem em um sentido anti-humanista, retrogrado. Quem sabe cortemos as mãos de quem rouba, violemos os estupradores? Retrocederemos a idade média? Olho-por-olho, dente-por-dente?
Nosso sistema penal é falido, 99% dos presos correspondem a uma massa marginalizada que comentem o chamada Obra Tosca da Criminalidade.
Coloque a foto de um político corrupto ao lado da foto de um Hospital Público superlotado. Tentem fazer a mesma relação Criminoso X Vítima. Todos sabemos que apenas o Criminoso Tosco da primeira foto-montagem receberia pena de morte ou perpétua de trabalhos forçados.
Na obra de Zaffaroni (um dos maiores penalistas da atualidade) ele descreve o fenômeno da Criminalização que ocorre no Estado moderno. E Essa criminalização atinge apenas as camadas mais pobres da sociedade. Camada essa que se encaixa em esteriótipos pré-definidos e é capaz de realizar crimes grosseiros e de fácil identificação. Os crimes (muitas vezes mais graves, como no caso do político que mencionei) das classes mais abastadas nem chegam ao nosso sistema penal.
O Assassino da foto-montagem da enquete terá como contratar um bom advogado? Terá sua defesa assegurada?
Não é o estado o grande responsável por essa postura humanista, nossos políticos, em sua maioria, defendem um discurso liberal de repreensão e mais rigidez nas penas.
São nossos Mestres em Direito Penal e Criminologia que defendem essa postura mais humanista. Levem em consideração o seguinte: o Direito Penal surgiu para LIMITAR o poder de punir do estado. Não para penalizar o criminoso.
E as garantias de nosso sistema penal valem para todos, não apenas para aqueles que cometem crimes.