Olhou para o copo de café sobre a mesa.
Não
conseguia tocá-lo. Seu corpo implorava por aquelas gotas de energia e
em algum lugar tenebroso em sua mente o café parecia transmutar-se em
uma lata de espinafre e a voz de Olívia Palito ecoava em sua mente
pedindo socorro.
Não queria tomar o café. Não era certo em sua
mente que toda sua produtividade naquele dia oneroso de trabalho estive
ligada intimamente àquele coquetel de cafeína proveniente da sempre
amiga cafeteira automática. Aliás, olhava para a máquina de café
colocada estrategicamente a dez passos de sua mesa e se indagava quando
ela chegara.
Apenas um cafézinho.
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